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Questões sobre Sartre
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Ser ou não ser – eis a questão.
Morrer – dormir – Dormir! Talvez sonhar. Aí está o obstáculo!
Os sonhos que hão de vir no sono da morte
Quando tivermos escapado ao tumulto vital
Nos obrigam a hesitar: e é essa a reflexão
Que dá Pa desventura uma vida tão longa. SHAKESPEARE, W. Hamlet. Porto Alegre: L&PM, 2007.
Morrer – dormir – Dormir! Talvez sonhar. Aí está o obstáculo!
Os sonhos que hão de vir no sono da morte
Quando tivermos escapado ao tumulto vital
Nos obrigam a hesitar: e é essa a reflexão
Que dá Pa desventura uma vida tão longa. SHAKESPEARE, W. Hamlet. Porto Alegre: L&PM, 2007.
Este solilóquio pode ser considerado um precursor do existencialismo ao enfatizar a tensão entre
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tragicidade da personagem e ordem do mundo.Incorreta. A tragicidade da personagem e a ordem do mundo podem ser temas amplos da peça "Hamlet", mas o solilóquio se centra na introspecção e na luta interna de Hamlet sobre o sentido da vida e da morte. Portanto, a ordem do mundo não é o foco principal aqui.
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consciência de si e angústia humana.Correta. Essa alternativa captura a essência do solilóquio de Hamlet, que é uma reflexão existencial sobre a vida, a morte e o que está além desta. A ênfase está na autoconsciência de Hamlet sobre suas próprias angústias e medos, destacando sua introspecção e o peso existencial que ele carrega. Ele se questiona sobre o sentido da vida e os mistérios da morte, o que são temas centrais para o existencialismo.
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racionalidade argumentativa e loucura iminente.Incorreta. Embora Hamlet seja um personagem que muitas vezes parece andar na linha entre a sanidade e a loucura, o solilóquio em questão se trata mais de uma reflexão introspectiva do que uma demonstração de loucura. A linguagem racional que ele usa para ponderar sobre vida e morte sugere uma reflexão tranquila, apesar do conflito emocional.
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inevitabilidade do destino e incerteza moral.Está incorreta. A fala de Hamlet não trata diretamente da inevitabilidade do destino ou de questões relacionadas à incerteza moral. A passagem explora mais a meditação de Hamlet sobre a morte como um escape e os possíveis "sonhos" que podem perturbar esse descanso, ao invés de discutir o impacto do destino ou moralidade sobre suas ações.
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dependência paterna e impossibilidade de açãoEssa alternativa está incorreta. O solilóquio de Hamlet não enfoca a dependência paterna ou a impossibilidade de ação especificamente. O foco está na reflexão sobre a vida, a morte e os dilemas existenciais, não em sua relação direta com figuras paternas ou na incapacidade de agir. Embora Hamlet enfrente dilemas familiares, essa não é a principal ênfase da passagem citada.
Na obra “O existencialismo é um humanismo”, Jean-Paul Sartre intenta
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delinear os aspectos da sensação e da imaginação humanas que só se fortalecem a partir do exercício da liberdade.Essa alternativa está incorreta porque, em "O existencialismo é um humanismo", Sartre não se concentra principalmente em explorar os aspectos da sensação e da imaginação. O foco principal do texto é compreender a liberdade humana como uma base para a ética existencialista, não nas características subjetivas da sensação ou imaginação.
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mostrar o significado ético do existencialismo.Essa alternativa está correta. No texto "O existencialismo é um humanismo", Sartre busca mostrar como o existencialismo tem implicações éticas significativas. Ele argumenta que, ao assumir que somos completamente livres e responsáveis por nossas próprias escolhas, os seres humanos precisam criar seus próprios valores e viver de acordo com eles, o que tem um profundo significado ético.
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criticar toda a discriminação imposta pelo cristianismo, através do discurso, à condição de ser inexorável, característica natural dos homens.Essa alternativa está incorreta. Embora Sartre critique aspectos de sistemas filosóficos e religiosos que ele vê como limitadores da liberdade humana, o texto "O existencialismo é um humanismo" não é especificamente uma crítica ao cristianismo ou à discriminação associada a ele, mas sim uma defesa do existencialismo como uma visão de mundo positiva e fundamentada na liberdade individual.
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desenvolver a ideia de que o existencialismo é definido pela livre escolha e valores inventados pelo sujeito a partir dos quais ele exerce a sua natureza humana essencial.A alternativa está incorreta porque, embora o existencialismo valorize a escolha individual e a criação dos próprios valores, Sartre argumenta que os seres humanos não têm uma "natureza humana essencial" pré-determinada. Pelo contrário, para os existencialistas, a existência precede a essência, o que significa que primeiro existimos e depois definimos quem somos através de nossas ações. Portanto, a alternativa distorce a ideia central de Sartre.
“Subjetividade” e “intersubjetividade” são conceitos com os quais Sartre pontua o seu existencialismo.
Nesse contexto, tais conceitos revelam que
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“Penso, logo existo” deve ser o ponto de partida de qualquer filosofia. Tal subjetividade faz com que o Homem não seja visto como objeto, o que lhe confere verdadeira dignidade. A descoberta de si mesmo o leva, necessariamente, à descoberta do outro, implicando uma intersubjetividade.Esta alternativa está correta em parte, pois capta bem a ideia sartriana de que a subjetividade é um ponto de partida importante para compreender a existência humana. Sartre, no entanto, vai além de Descartes. Enquanto "Penso, logo existo" de Descartes é um ponto de partida estritamente individualista, Sartre enfatiza que o reconhecimento de si mesmo leva inevitavelmente ao reconhecimento do outro. Essa relação com o outro é o que ele chama de intersubjetividade. Para Sartre, a auto-descoberta é inseparável da descoberta do outro, e é nessa interação que a verdadeira essência humana se revela.
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o cogito cartesiano desabou sobre o existencialismo na mesma proporção com que a virtu socrática precipitou-se sobre o materialismo dialético do século XX.Esta alternativa está incorreta e parece confusa em sua analogia. O cogito cartesiano é, para Sartre, o princípio da subjetividade, mas Sartre não o rejeita completamente. Ele expande sobre ele ao incorporar a intersubjetividade, ou o reconhecimento de que a existência humana é sempre em relação a outros sujeitos. A comparação com a "virtu socrática" e o "materialismo dialético" não é clara ou diretamente relacionada ao pensamento sartriano de modo filosófico direto.
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não há um só lampejo de subjetividade que não tenha se reinaugurado na intersubjetividade, isto é, na idealidade que instrui as prerrogativas para se instalarem as escolhas do sujeito, definindo-o.Esta alternativa está incorreta, pois não é preciso dizer que toda subjetividade "se reinaugura" na intersubjetividade. Embora Sartre veja a consciência do outro como parte crucial da experiência humana, sua filosofia não afirma que toda expressão subjetiva é renovada ou redefinida pela intersubjetividade de uma maneira unidimensional. A subjetividade para Sartre também tem suas próprias dimensões individuais que não dependem exclusivamente do encontro com o outro.
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o Homem é dado, é unidade, é união e é intersubjetividade; portanto, a sua existência é agregadora e desapegada da tão apregoada subjetividade clássica, por isso mesmo tão crucial para Sartre.Esta alternativa está incorreta porque distorce o pensamento de Sartre ao afirmar que a existência do homem é "desapegada" da subjetividade. Sartre na verdade dá grande ênfase à subjetividade como ponto de partida para a compreensão da liberdade e responsabilidade humanas. Sua noção de "inter" subjetividade não apagaria, mas sim complementaria o papel da subjetividade ao incluir a relação com o outro no cerne da existência humana.
A angústia, para Jean-Paul Sartre, é
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tudo o que a influência de Shopenhauer determina em Sartre: a certeza da morte. O Homem pode ser livre para fazer suas escolhas, mas não tem como se livrar da decrepitude e do fim.Esta alternativa está incorreta. Apesar de tanto Sartre quanto Schopenhauer abordarem temas como a morte e a liberdade, a angústia em Sartre não está associada à certeza da morte de maneira determinante. Para Sartre, a angústia está mais relacionada à liberdade radical de fazer escolhas e à responsabilidade que advém disso, não especificamente à inevitabilidade da morte, que era uma preocupação mais central para outros filósofos existencialistas.
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consequência da responsabilidade que o Homem tem sobre aquilo que ele é, sobre a sua liberdade, sobre as escolhas que faz, tanto de si como do outro e da humanidade, por extensão.Esta alternativa está correta. Para Sartre, a angústia é uma consequência direta da liberdade que o ser humano tem para fazer escolhas. Como somos livres, somos completamente responsáveis por tudo o que escolhemos e, portanto, pela nossa própria existência. Essa responsabilidade gera angústia, pois implica que não só decidimos por nós mesmos, mas que nossas escolhas afetam os outros e, por extensão, a humanidade inteira. Somos continuamente confrontados com a imensidão da nossa liberdade e responsabilidade, o que causa a sensação de angústia.
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a certificação de que toda a experiência humana é idealmente sensorial, objetivamente existencial e determinante para a vida e para a morte do Homem em si mesmo e em sua humanidade.Esta alternativa está incorreta. Sartre não descreve a angústia como a certificação de uma experiência humana que seja idealmente sensorial ou determinante de uma forma tão objetiva. Para ele, a angústia surge justamente da ausência de uma essência pré-definida no ser humano, levando a uma liberdade absoluta que traz consigo a responsabilidade e, portanto, a angústia. Não se trata de uma experiência sensorial ou determinista, mas de uma confrontação com a liberdade radical.
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a nadificação de nossos projetos e a certeza de que a relação Homem X natureza humana é circunstancial, objetiva, e pode ser superada pelo simples ato de se fazer uma escolha.Esta alternativa está incorreta. Sartre não acredita que a angústia vem da nadificação de nossos projetos ou que a relação entre o homem e a natureza humana pode ser superada com uma simples escolha. Pelo contrário, ele vê a natureza humana como algo que cada pessoa define para si mesma através de suas ações. A angústia vem da percepção de que, em nossa liberdade, nosso ser é indefinido e temos que continuamente dar-lhe forma através de nossas escolhas.
Ao defender as principais teses do Existencialismo, Jean-Paul Sartre afirma que o ser humano está condenado a ser livre, a fazer escolhas e, portanto, a construir seu próprio destino.
O pressuposto básico que sustenta essa argumentação de Sartre é o seguinte:
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A suposição de que o homem possui uma natureza humana, o que significa que cada homem é um exemplo particular de um conceito universal.Esta alternativa está incorreta no contexto do Existencialismo de Sartre. A ideia de que o homem possui uma "natureza humana" ou "essência" dada de forma universal e invariável é contrária à famosa tese de Sartre de que "a existência precede a essência". Para ele, os seres humanos primeiro existem e, através de suas ações, constroem sua essência. Ou seja, não há uma natureza humana predeterminada, mas sim liberdade radical para se autodefinir.
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A ideia de que toda pessoa tem uma potencial a realizar, desde quando nasce, mas é livre para transformar ou não essa possibilidade em realidade.Esta alternativa está incorreta relativamente à interpretação do existencialismo de Sartre. A ideia de potencialidade pode sugerir que existe uma essência ou natureza anterior à existência. Sartre rejeita isso insistindo que o ser humano se define através das suas próprias decisões ao longo da vida, sem uma essência ou potencial predeterminado. A liberdade sartreana não é sobre realizar um potencial, mas sobre criar a essência a partir da existência.
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A compreensão de que a vida humana é finita e de que o homem é, sobretudo, um ente que está no mundo para a morte.Esta alternativa está incorreta quando aplicada ao Existencialismo de Sartre. O conceito destacado, de que o homem está "no mundo para a morte", está mais relacionado com as ideias de Martin Heidegger, outro filósofo existencialista. Sartre, por sua vez, foca mais na liberdade e na responsabilidade que as escolhas humanas carregam. Portanto, embora a finitude da vida humana seja um tema comum na filosofia existencialista, não é o eixo central da tese sartreana de que o homem está condenado a ser livre.
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A convicção de que o homem está desamparado e é impotente para mudar o seu destino individual.Esta alternativa está incorreta porque apresenta uma ideia oposta à defendida por Sartre. O Existencialismo sartreano postula justamente que os seres humanos não estão desamparados nem impotentes em relação à sua liberdade; ao contrário, eles são radicalmente livres para fazer escolhas. Portanto, não há um destino a qual o homem já está submetido, mas sim uma liberdade que permite a cada um construir seu próprio caminho.
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A ideia de que a existência precede a essência e, por isso, o ser humano não está predeterminado a nada.Esta é a alternativa correta. Sartre afirmou que a existência precede a essência, o que significa que os seres humanos primeiro existem e, em seguida, são definidos através de seus atos. Essa ideia rompe com a noção de que os humanos têm uma natureza fixa e predeterminada. Portanto, segundo Sartre, somos livres e responsáveis por criar nosso próprio destino, já que não há nada além das escolhas que fazemos para nos definir.
Para Sartre, “o Homem é livre, o Homem é liberdade”.
Com relação a tal princípio, é CORRETO afirmar que o homem é:
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“condenado a ser livre, uma vez que foi lançado no mundo, é responsável por tudo que faz”.Correto. Sartre acreditava que a liberdade é um fardo inevitável e essencial da condição humana. A frase \"condenado a ser livre\" reflete a ideia de que, ao nascer, o ser humano está lançado no mundo sem propósitos predeterminados e, portanto, deve criar seus próprios valores e assumir total responsabilidade por suas ações. Não há justificativas externas, como a vontade de Deus ou um destino para guiar as ações humanas. Essa liberdade radical é ao mesmo tempo libertadora e angustiante, pois implica que somos exclusivamente responsáveis pelas nossas escolhas e pela forma como conduzimos nossas vidas.
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“a expressão de que tudo é permitido por meio da liberdade e que provém da existência de Deus”.Incorreto. Sartre era existencialista e ateu, então não acreditava que nossa liberdade provinha da existência de Deus, muito pelo contrário. Para Sartre, a ideia de que tudo é permitido está ligada à ausência de Deus, pois sem uma autoridade divina para impor limites, o ser humano é livre para criar seu próprio conjunto de valores e regras. Essa liberdade não é uma permissão para tanto, mas sim uma responsabilidade. A ausência de uma figura divina implica que o ser humano deve assumir total responsabilidade pelas suas escolhas.
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“um animal político no sentido aristotélico e por isso necessita viver a liberdade política em comunidade”.Incorreto. Essa afirmação está mais relacionada à concepção de Aristóteles sobre os seres humanos do que à ideia de liberdade de Sartre. Aristóteles via o ser humano como um \"animal político\", significando que somos naturalmente inclinados a viver em comunidades políticas. A visão de Sartre sobre a liberdade é muito mais individualista e não depende da vida em sociedade ou da política. Para Sartre, a liberdade é um aspecto interno e pessoal da nossa existência, não necessariamente ligado à vida em comunidade.
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“um ser que depende da liberdade divina e necessita que o futuro esteja inscrito no céu”.Incorreto. Essa visão está mais próxima do conceito de liberdade divina, o que não se alinha ao pensamento de Sartre. Sartre rejeitava a ideia de uma liberdade condicionada por qualquer fator externo, incluindo divindades ou destinos predeterminados. Para Sartre, a liberdade humana não depende de um futuro pré-escrito ou de uma intervenção divina; em vez disso, somos responsáveis por criar nosso próprio futuro através das escolhas que fazemos.
Jean-Paul Sartre (1905 – 1980) encontrou um motivo de reflexão sobre a liberdade na obra de Dostoiévski Os irmãos Karamazov: “se Deus não existe, tudo é permitido”. A partir daí teceu considerações sobre esse tema e algumas consequências que dele podem ser derivadas.
[…] tudo é permitido se Deus não existe e, por conseguinte, o homem está desamparado porque não encontra nele próprio nem fora dele nada a que se agarrar. Para começar, não encontra desculpas. […] Estamos sós, sem desculpas. É o que posso expressar dizendo que o homem está condenado a ser livre. Condenado, porque não se criou a si mesmo, e como, no entanto, é livre, uma vez que foi lançado no mundo, é responsável por tudo o que faz. SARTRE, Jean-Paul. O existencialismo é um humanismo. São Paulo: Nova Cultural, 1987, p. 9 (coleção “Os Pensadores”).
[…] tudo é permitido se Deus não existe e, por conseguinte, o homem está desamparado porque não encontra nele próprio nem fora dele nada a que se agarrar. Para começar, não encontra desculpas. […] Estamos sós, sem desculpas. É o que posso expressar dizendo que o homem está condenado a ser livre. Condenado, porque não se criou a si mesmo, e como, no entanto, é livre, uma vez que foi lançado no mundo, é responsável por tudo o que faz. SARTRE, Jean-Paul. O existencialismo é um humanismo. São Paulo: Nova Cultural, 1987, p. 9 (coleção “Os Pensadores”).
Com base em seus conhecimentos sobre a filosofia existencialista de Sartre e nas informações acima, assinale a alternativa correta.
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Para Sartre, as ações das pessoas dependem somente das escolhas e dos projetos que cada um faz livremente durante a vida e não da suposição da existência e, portanto, das ordens de Deus.Essa alternativa está correta. Sartre argumenta que nossas ações são fruto de nossas próprias escolhas e projetos, e não guiadas por qualquer ordenança divina. É a nossa liberdade de escolha que define quem somos e estabelece os valores pelos quais decidimos nos guiar.
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As ações humanas são o reflexo do equilíbrio entre o livre-arbítrio e os planos que Deus estabelece para cada pessoa, consistindo nisto a verdadeira liberdade.Essa alternativa está incorreta. Sartre não acha que a verdadeira liberdade venha de um equilíbrio entre o livre-arbítrio e planos divinos. Na verdade, ele defende que a liberdade do ser humano é radical e não depende de Deus. A famosa frase 'condenado a ser livre' ilustra como ele vê a liberdade como algo absoluto e, ao mesmo tempo, angustiante, já que não há plano divino para nos guiar.
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Porque entende que somos livres, Sartre defendeu uma filosofia não engajada, isto é, uma filosofia que não deve se importar com os acontecimentos sociais e políticos de seu tempo.Essa alternativa está incorreta. Sartre era, de fato, engajado social e politicamente. Embora acreditasse na liberdade individual radical, também achava que as pessoas deveriam se envolver nos acontecimentos de seu tempo, tentando melhorar a sociedade e enfrentando questões éticas e políticas por meio de suas ações livres.
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Para Sartre, a angústia decorre da falta de fé em Deus e não do fato de sermos absolutamente livres ou como ele afirma “o homem está condenado a ser livre”.Essa alternativa está incorreta. A angústia em Sartre não vem da falta de fé em Deus, mas da consciência da liberdade absoluta que temos. Como não há nada, nem fora nem dentro de nós, que nos dite o que fazer, enfrentamos a angústia de sermos completamente responsáveis por nossas escolhas, sem desculpas externas.
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